sexta-feira, 5 de junho de 2009

Consequencias de uma gravidez na adolescência

1- Para a mãe adolescente:

@ Aumento da mortalidade materna.
@ Maior incidência de anemia, eclampsia e pré-eclâmpsia e parto prematuro.
@ Abandono da escola.
@ Desemprego.
@ Maior risco de separação e divórcio.
@ Maior número de filhos.
@ Estudos realizados demonstram que os ricos biológicos podem ser bastante diminuidos se a gestante receber cuidados pré-natais adequados. As piores consequencias são as de caráter social.

2- Para o filho de mãe adolescente:

@ Parto prematuro.
@ Baixo peso ao nascer.
@ Maior risco de morte.
Maiores riscos de maus tratos, negligência, desnutrição e atraso no desenvolvimento emocional. Bivamente aqui, os piores danos serão psico-sociais. Bons cuidados na gestação, parto e puerpério praticamente anulam os riscos biológicos.

3- Para o pai adolescente:

@ Abandono escolar.
@ Oportunidades de trabalho diminuídas.
@ Maior risco de separação - divórcio.

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QUAIS AS NECESSIDADES DE UMA ADOLESCENTE GRÁVIDA???

* Apoio familiar (extensivo ao pai adolescente).
* Atendimento pré-natal desde o início da gestação.
* Apoio para continuas os estudos.
* Atendimento pós-natal para orientação sobre planejamento familiar, vigilância de situações de risco da família...
* Acompanhamento pediátrico para o seu bebê.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

*18% DAS ADOLESCENTES DE 15 A 19 ANOS FICARAM GRÁVIDAS PELO MENOS UMA VEZ.
*49,1% DESSES FILHOS FORAM INDESEJADOS.
*UMA EM CADA TRÊS MULHERES DE 19 ANOS JÁ É MÃE OU ESTÁ GRÁVIDA DO PRIMEIRO FILHO.
*UMA EM 10 MULHERES DE 15 A 19 ANOS JÁ TEM FILHOS.
*6,4% DAS MENINAS COM MAIS DE 9 ANOS DE ESCOLARIDADE JÁ SÃO MÃES OU ESTÃO GRÁVIDAS DO 1º FILHO.

Felipe, Thiago.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Entrevistas

Fizemos entrevistas com pessoas da 3ª idade sobre sua adolescência, e perguntas como...
Qual seu nome?
Qual sua idade?
Quantos anos começou a trabalhar?
Qual foi o seu trabalho?
Quantos anos começou a namorar?


Puberdade

Ao componente biológico das transformações características da adolescência dá-se o nome de puberdade. A puberdade não é, portanto, sinônimo de adolescência, mas uma parte desta, compreendendo o período desde o aparecimento dos caracteres sexuais secundários (broto mamário, aumento do testículo e/ou desenvolvimento de pêlos pubianos), até o completo desenvolvimento físico e parada de crescimento.
A idade de início da puberdade apresenta ampla variação individual, ocorrendo no sexo feminino mais freqüentemente entre 10 e 13 anos e no sexo masculino entre 12 e 14 anos de idade. O processo de crescimento e desenvolvimento da adolescência ocorre em diversos sectores do organismo, porém as manifestações mais evidentes e marcantes relacionam-se ao aumento de altura e peso e à maturação sexual.
Estas características biológicas são universais e ocorrem de forma semelhante em todos os seres humanos. Elas podem ser quantificadas e classificadas através de avaliação clínica (tabelas de crescimento, critérios de Tanner), exames laboratoriais (dosagem de hormônios, radiografias) e data da primeira menstruação (menarca). Entretanto, estas características não são imutáveis, pois podem ser modificadas ou interrompidas por fatores ambientais, incluindo situações de estresse (medo, ansiedade, depressão, perdas afetivas), atividade física intensa, desnutrição ou uso de substâncias químicas lícitas ou não.
Considera-se como puberdade atrasada a ausência de qualquer característica sexual secundária em meninas a partir dos 13 anos de idade e em meninos a partir dos 14 anos de idade. Já a puberdade precoce pode ser considerada quando o início das características sexuais nas meninas ocorre antes dos 9 anos e nos meninos antes dos 10 anos.


Maturação Sexual
A maturação sexual abrange o desenvolvimento das gônadas, órgãos de reprodução e caracteres sexuais secundários. Existe uma ampla variação normal da idade de início e da velocidade de progressão da maturação sexual dentro de uma população. Na maioria das vezes os estágios de maturação sexual ocorrem numa seqüência constante.
No sexo masculino os sinais de maturação sexual costumam ocorrer na seguinte seqüência: aumento dos testículos e da bolsa escrotal (média aos nove e dez anos de idade), crescimento de pelos pubianos (em torno de 11, 13 anos de idade), pelos axilares, pelos sobre o lábio superior, na face e em outras partes do corpo, mudanças da laringe e da voz e crescimento do pênis. A mudança na voz ocorre em média entre 11 a 15 anos de idade.

Caracteres Sexuais Secundários

Masculino
Primeira ejaculação;
Crescimento do pênis e testículos;
Aparecimento de pêlos na zona púbica, nas axilas, no rosto e no peito;
Crescimento lento e prolongado;
Aumento dos ombros;
A voz torna-se mais grave.

Feminino
Desenvolvimento das glândulas mamárias;
Aparecimento de pêlos na zona púbica e nas axilas;
Crescimento rápido e curto;
Aumento da pelve (ficando com o quadril mais largo);
Menstruação.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Puberdade

Gravidez & DST

A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis, podendo ela infectar-se pelas mesmas doenças que acometem as mulheres não grávidas. Na gravidez, ao contrário, a mulher fica até mais suscetível à infecções pois, nesta condição, ocorre fisiologicamente (naturalmente) uma diminuição nos mecanismos de defesa do seu organismo. Os cuidados em relação a uma possível contaminação por alguma DST devem ser redobrados pois, além de preocupar-se com a sua proteção, a mulher grávida deve dedicar-se a proteger também a criança que está sendo gerada, com um outro problema a ser também considerado, que é a limitação ao uso de alguns medicamentos no período gestacional, em razão de potenciais efeitos nocivos sobre o feto. Muitas DSTs que afetam as mulheres são silenciosas, ou seja, não apresentam sinais ou sintomas, cursando sem a mulher saber que está doente, estando aí mais uma razão da importância da realização de um bom acompanhamento pré-natal.Possíveis consequências para a mulher: Uma grávida que "pega" uma DST pode apresentar, as seguintes possíveis consequências tanto para a gestação em andamento quanto para a sua saúde futura: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica (DIP), hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc.Possíveis consequências para o bebê: A mulher grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças adquiridas sexualmente. Essa transmissão pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento. O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta.Outras DSTs, como a gonorréia, clamídia, herpes etc podem ser transmitidas para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto.O vírus HIV pode ainda ser transmitido ao bebê após o nascimento, através da amamentação. As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc.Pré-Natal Alguns destes problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o qual deve incluir exames para detecção de DSTs no início da gravidez e, se necessário, repeti-los próximo ao parto. Outros problemas ainda podem ser evitados se a infecção for detectada no momento do parto.Exames que devem ser feitos rotineiramente no início do pré-natal: sífilis, HIV, Hepatite, além de exames para detecção da gonorréia, clamídia, trichomonas etc O Ministério da Saúde recomenda que sejam feitos pelo menos dois testes de HIV e de sífilis durante o pré-natal.Tratamento:Doenças como a gonorréia, sífilis, tricomoníase, clamídia, assim como as vaginoses bacterianas, podem ser tratadas e curadas com antibióticos durante a gravidez.Não há cura para as DSTs virais como herpes genital e HIV, mas o uso de medicamentos antivirais podem reduzir os sintomas nas mulheres grávidas.As mulheres cujas provas de detecção da hepatite B foram negativas, podem receber vacina contra a hepatite B durante a gravidez.Prevenção:A maneira mais segura da mulher evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis é o de ter uma relação duradoura, mutuamente monogâmica, com parceiro sabida e comprovadamente sadio.As camisinhas, quando usadas corretamente, são muito eficazes para evitar a transmissão do HIV. Da mesma forma, podem reduzir o risco de transmissão de gonorréia e das vaginites ou uretrites não gonocócicas (infecção por clamídia, trichomonas, etc). As camisinhas podem reduzir também o risco de transmissão de herpes genital, sífilis e cancro mole somente se a área infectante estiver protegida, isto é, recoberta pelo preservativo.Embora se desconheça precisamente o efeito da camisinha na prevenção da infecção pelo HPV, há trabalhos médicos associando o uso do preservativo a uma taxa menor de câncer cervical, que é, como se sabe, uma patologia relacionada com a infecção por esse vírus.Já existe vacina contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. A vacina confere proteção contra os tipos de vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais.Na presença de lesões ativas do herpes genital, uma cesariana pode ser indicada com a finalidade de proteger o recém-nascido de uma possível contaminação na sua passagem pelo canal do parto.Nos países desenvolvidos, a administração de drogas anti-retrovirais em paciente soro-positivas somados à indicação de cesariana programada e a proibição da amamentação materna reduziram significativamente a transmissão vertical do HIV, com a consequente diminuição da incidência de AIDS em recém-nascidos.

Fonte: http://www.dst.com.br/gravidez.htm

Foto de adolescente grávida


Gravidez na adolescência

A gravidez na adolescência, como o próprio termo já define, consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar de que a Organização Mundial de Saúde considere a adolescência como o período de dez a vinte anos na vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que seus cidadãos passam a ser considerados adultos (a chamada maioridade legal) ainda podendo ser influenciado localmente por fatores culturais.
Como fator fundamental para a ocorrencia da gravidez está a ocorrencia da menarca, o primeiro período menstruação, que ocorre próximo aos 12,5 anos, embora este valor varie de acordo com a etnia [1] e peso. A média de idade da ocorrencia da menarca tem e continua diminuido como o passar dos anos. Mesmo a fertilidade levando a gravidez precoce, ainda há uma série de fatores que influenciam, tanto sociais e pessoais. Mundialmente, as taxas de gravidez na adolescência varia entre 143 para 1000 na África sub-saariana, a 2,9 para 1000 na Coréia do Sul.[2][3]
Grávidas na adolescência enfrentam muitas das mesmas questões obstetrícia que as das mulheres entre os 20 e 30 anos.
A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente
É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez_na_adolesc%C3%AAncia